quarta-feira, 28 de julho de 2010

nada

a ele.

brancos cabelos, máquina desgastada. um contador de histórias, um casares destas bandas, intercala lacunas de esquecimento na fala sob o meio dia. palavras que somem e preenchidas pelo vazio transformam-se em gestos. o tempo que voou toma seu espaço na despedida, pede passagem. “até; até”; e os passos na distância envergam o espaço onde são deixados pensamentos e o ar, depois nada. eram dois na conversa. “marta”, ele grita. “besourar”. “é a palavra?” ele gesticula como um falso artesão. sim, uma delas, bem a tempo, e deixa-o seguir entre os jardins e a igreja, que passou, seus passos rua acima.